Necessidade
da caridade,
segundo São
Paulo
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 15 - itens 6 e 7, Fora da caridade não há salvação, Boa Nova Editora.
Ainda quando eu
falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse
caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; – e
quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse
uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé
possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada
seria. – E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e
tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo
isso não me serviria de nada.
A caridade é
paciente, é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e
precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não procura seus próprios
interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se
regozija com injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê,
tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três
virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, entre elas, a mais
excelente é a caridade. (São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1-7, 13).