domingo, 16 de dezembro de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE

"Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões  serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será explulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor,
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre."

Do livro "Pão Nosso" - Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel - FEB.

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Dezembro/2012

Perdoai para que Deus vos perdoe

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 10 - itens 1 a 4, Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos, Boa Nova Editora.


Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos, porque eles próprios obterão misericórdia. (São Mateus, 5:7).

Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados;  - mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai não vos perdoará vossos pecados. (São Mateus, 6:14-15).

Se vosso irmão pecou contra vós, ide lhe exibir sua falta em particular, entre vós e ele; se ele vos escuta tereis ganho o vosso irmão. - Então Pedro se aproximando, lhe disse:
Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão, quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes? - Jesus lhe respondeu: Eu não vos digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (São Mateus, 18:15, 21-22).

A misericórdia é complemento da doçura; porque aquele que não é misericordioso não saberia ser brando e pacífico; ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação nem grandeza; o esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que está acima dos insultos que lhe pode dirigir; uma é sempre ansiosa, de uma suscetibilidade desconfiada e cheia de fel; a outra é calma. cheia de mansuetude e de caridade.

(...)

Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar; uma grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, que poupa com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, tivesse mesmo este último toda a culpa; a segunda pela qual o ofendido, ou aquele que acredita ser impõe ao outro condições humilhantes, e faz sentir o peso de um perdão que irrita, em lugar de acalmar; se estende a mão, não é com benevolência, mas com ostentação a fim de poder dizer a todo mundo: Vede quanto sou generoso! Em tais circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera de parte a parte. Não, não está aí a generosidade, é um modo de satisfazer o orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostre mais conciliador, que prove mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d'alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Novembro/2012


Eficácia da prece

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 27 - itens 5 a 7, Pedi e obtereis, Boa Nova Editora.




O que quer que seja que pedirdes na prece, crede que o obtereis, e vos será concedido. (São Marcos, 11:24).

Há pessoas que contestam a eficácia da prece, e se baseiam no princípio de que, conhecendo Deus nossas necessidades, é supérfluo expor-lhas. Acrescentam, ainda, que tudo se encadeando no Universo por leis eternas, nossos desejos não podem mudar os decretos de Deus.

Sem nenhuma dúvida, há leis naturais e imutáveis que Deus não pode derrogar segundo o capricho de cada um; mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estão sujeitas à fatalidade, a distância é grande. Se assim fora, o homem não seria senão um instrumento passivo, sem livre arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, não teria senão que curvar a cabeça sob o golpe de todos os acontecimentos, sem os procurar evitar; não deveria procurar desviar o raio. Deus não lhe deu o discernimento e a inteligência para deles não se servir, a vontade para não querer, a atividade para permanecer inativo. Estando o homem livre para agir, num sentido ou noutro, seus atos têm, para ele e para os outros, conseqüências subordinadas àquilo que faz ou não faz; pela sua iniciativa, há, pois, acontecimentos que escapam forçosamente à fatalidade, e que não destroem a harmonia das leis universais, como o avanço ou o retardo da agulha de um pêndulo não destrói a lei do movimento sobre a qual está estabelecido o mecanismo. Deus pode, pois, aceder a certos pedidos sem derrogar à imutabilidade das leis que regem o conjunto, ficando seu acesso sempre subordinado à sua vontade.

Seria ilógico concluir desta máxima: “o que quer que seja que pedirdes pela prece vos será concedido”, que basta pedir para obter, e seria injusto acusar a Providência porque não cede a todo pedido que lhe é feito, pois, ela sabe, melhor do que nós, o que é para o nosso bem. O mesmo ocorre com um pai sábio que recusa ao filho as coisas contrárias aos interesses deste. O homem, geralmente, não vê senão o presente; ora, se o sofrimento é útil à sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa o doente sofrer uma operação, que o deve conduzir à cura. O que Deus lhe concederá, se se dirige a ele com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação.

O que lhe concederá, ainda, são os meios de sair por si mesmo da dificuldade com a ajuda das ideias que lhe são sugeridas pelos bons Espíritos, deixando-lhes, assim, o mérito; assiste àqueles que ajudam a si mesmos, segundo esta máxima: “Ajuda-te que o céu te ajudará”, e não àqueles que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso de suas próprias faculdades; mas, geralmente, prefere-se ser socorrido por um milagre, sem ter nada a fazer. (Cap. 25, nº 1 e seguintes).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Outubro/2012

Ajuda-te, e o céu te ajudará

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 25 - itens 1 e 2, Buscai e achareis, Boa Nova Editora.



Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porque quem pede recebe, quem procura acha, e se abrirá àquela que bater à porta.
 Também, qual é o homem dentre vós que dá uma pedra ao filho quando lhe pede pão? - ou se lhe pede um peixe, lhe dá uma serpente? - Se, pois, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, com quanto mais forte razão vosso Pai que estás nos céus dará os verdadeiros bens àqueles que lhos pedem. (São Mateus, 7:7-11).
 Sob o ponto de vista terrestre, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta: Ajuda-te, e o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho, e, por conseguinte, da lei do progresso, porque o progresso é filho do trabalho, e o trabalho coloca em ação as forças da inteligência.
 Na infância da Humanidade, o homem não aplica sua inteligência senão à procura de sua alimentação, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos; mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo incessante do melhor, e é este desejo que o impele à procura dos meios de melhorar sua posição, que o conduz às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, porque é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Através das suas pesquisas, sua inteligência aumenta, sua moral se depura; às necessidades do corpo sucedem as necessidades do Espírito; após o alimento material, é preciso o alimento espiritual, e é assim que o homem passa da selvageria à civilização.
 Mas, o progresso que cada homem cumpre, individualmente, durante a sua vida, é bem pouca coisa, imperceptível mesmo num grande número; como então a Humanidade poderia progredir sem a preexistência e a reexistência da alma? As almas, indo-se cada dia para não mais voltar, a Humanidade se renovaria sem cessar com os elementos primitivos, tendo tudo a fazer, tudo a aprender; não haveria, pois, razão para que o homem fosse mais avançado hoje do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que, a cada nascimento, todo o trabalho intelectual estaria por recomeçar. A alma, ao contrário, voltando com o seu progresso realizado, e adquirindo cada vez alguma coisa a mais, é assim que ela passa gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral. (Ver cap. 4, nº 17).

domingo, 23 de setembro de 2012

Estranho Cansaço


ESTRANHO CANSAÇO

Quando você estiver pensando:

nas hostilidades do mundo...
nas aflições capazes de surgir...

nos erros das pessoas queridas...
na desorientação de algum parente...
nos críticos que lhe observam a estrada...
na angústia que lhe ensombra o coração...
no desprezo de que se crê vítima...
nas ingratidões que supõe haver sofrido...
na deserção de algum ente amado...
nos seus próprios desejos desatendidos...
Não se admita em doença grave, nem julgue que você esteja querendo socorrer o mundo ou melhorá-lo.
Com semelhantes problemas você apenas demonstra que se cansou de estar unicamente em si mesmo, na concha do "eu", em que se isola.
Quando isso estiver acontecendo consigo, você tão-somente sofre de cansaço emocional e, para curar-se, basta uma indicação:
Busque esquecer-se, fuja de si mesmo, reflita nos problemas dos companheiros em dificuldades maiores do que as nossas e procuremos trabalhar.

Médium: Chico Xavier Autor: André Luiz

terça-feira, 4 de setembro de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Setembro/2012

Coragem da fé

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 24 - itens 13 a 16, Não coloqueis a candeia sob o alqueire, Boa Nova Editora.



Todo aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu o reconhecerei e confessarei também, eu mesmo, diante do meu Pai que está nos céus; - e todo aquele que me renegar diante dos homens, eu o renegarei também, eu mesmo, diante do meu Pai que está nos céus. (São Mateus, 10:32-33).

Se alguém se envergonha de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará também dele, quando vier em sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. (São Lucas, 9:26).

A coragem da opinião sempre foi considerada entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições, e mesmo os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quese sempre, aquele que não teme confessar claramente ideias que não são as de todo mundo. Aqui, como em tudo, o mérito está em razão das circunstâncias e da importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar diante das consequências da sua opinião e em renegá-la, mas há casos de uma covardia tão grande quanto a de fugir no momento do combate.

Jesus assinala essa covardia, do ponto de vista especial da sua doutrina, dizendo que se alguém se envergonha das suas palavras, ele se envergonhará também dele; que renegará aquele que o tiver renegado; que aquele que o confessar diante dos homens, o reconhecerá diante do seu Pai, que está nos céus; em outros termos: aqueles que tiverem medo de se confessarem discípulos da verdade. Perderão o benefício de sua fé, porque é uma fé egoísta, que guardam para si mesmo, mas que escondem com medo que lhes cause prejuízo neste mundo, enquanto que, colocando a verdade acima de seus interesses materiais, aqueles que a proclamam abertamente, trabalham ao mesmo tempo para o seu futuro e dos outros.

Assim o será com os adeptos do Espiritismo; uma vez que a sua doutrina não sendo outra senão o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, é a eles também que se dirigem as palavras do Cristo. Semeiam sobre a Terra o que colherão na vida espiritual; lá, colherão os frutos de sua coragem ou de sua fraqueza.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Agosto/2012

Candeia sob o alqueire. Porque Jesus fala por parábolas

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 24 - item 6 a 7, Não coloqueis a candeia sob o alqueire, Boa Nova Editora.

 

Pergunta-se que proveito o povo poderia tirar dessa multidão de parábolas cujo sentido ficou oculto para ele? Deve-se observar que Jesus não se exprimiu por parábolas senão sobre as partes de alguma sorte abstratas de sua doutrina; mas tendo feito feito da caridade para com o próximo, e da humildade, a condição expressa de salvação, tudo o que disse a esse respeito está perfeitamente claro, explícito e sem ambiguidade.
Devia ser assim, porque era a regra de conduta, regra que todo o mundo devia compreender para a poder observar; era o essencial para a multidão ignorante à qual se limitava a dizer: Eis o que é preciso fazer para ganhar o reino dos céus. Sobre as outras partes, não desenvolvia seu pensamento senão aos seus discípulos; estando estes mais avançados, moral e intelectualmente, Jesus os pudera iniciar nas verdades mais abstratas; por isso, ele disse: Àqueles que já têm, será dado mais ainda. (Cap. 18, nº 15). Entretanto, mesmo com seus apóstolos, permaneceu reticente sobre muitos pontos, cuja completa inteligência estava reservada para tempos ulteriores. Foram esses pontos que deram lugar a interpretações tão diversas, até que, a ciência de um lado, e o Espiritismo do outro, vieram revelar leis naturais que fizeram compreender seu verdadeiro sentido.
O Espiritismo vem hoje lançar luz sobre uma multidão de pontos obscuros; entretanto, não a lança inconsideradamente. Os Espíritos procedem, nas suas instruções, com uma admirável prudência; não foi senão sucessiva e gradualmente que abordaram as diversas partes conhecidas da doutrina, e será assim que as outras partes serão reveladas à medida que o momento tenha chegado para as fazer sair da sombra. Se a tivessem apresentado completa desde o início, ela não teria sido acessível senão a um pequeno número; teria mesmo assustado os que para isso não estavam preparados, o que teria prejudicado a sua propagação. Se, pois, os Espíritos não dizem ainda tudo ostensivamente, não é porque haja na doutrina mistérios reservados a privilegiados, nem que coloquem a candeia sob o alqueire, mas porque cada coisa deve vir no seu tempo oportuno; eles deixam a uma ideia o tempo de amadurecer e se propagar, antes de apresentarem uma outra, e aos acontecimentos o de lhes preparar a aceitação.

terça-feira, 3 de julho de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Julho/2012

A fé divina e a fé humana

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 19 - item 12, A fé transporta as montanhas, Boa Nova Editora.

A fé é o sentimento inato, no homem, de sua destinação futura; é a consciência que tem das faculdades imensas cujo germe foi depositado nele, primeiro em estado latente, e que deve fazer eclodir e crescer por sua vontade ativa.
Até o presente, a fé não foi compreendida senão sob o aspecto religioso, porque o Cristo a preconizou como alavanca poderosa, e porque não se viu nele senão o chefe de uma religião. Mas o Cristo, que realizou milagres materiais, mostrou, por esses mesmos milagres, o que pode o homem quando tem fé, quer dizer, a vontade de querer, e a certeza de que essa vontade pode receber seu cumprimento. Os apóstolos, a seu exemplo, não fizeram também milagres? Ora, que eram esses milagres senão efeitos naturais, cuja causa era desconhecida dos homens de então, mas que se explica em grande parte hoje, e que se compreenderá completamente pelo estudo do Espiritismo e do magnetismo?
A fé humana ou divina, segundo o homem aplique suas faculdades às necessidades terrestres ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio que persegue a realização de alguma grande empresa, triunfa se tem fé, porque sente em si que pode e deve alcançar, e essa certeza lhe dá uma força imensa. O homem de bem que, crendo em seu futuro celeste, quer encher sua vida de nobres e belas ações, haure em sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e aí ainda se cumprem milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé não existem más tendências que não se possam vencer. O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação; é pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, outrora, eram qualificados de milagres.
Eu repito: a fé é humana e divina; se todos os encarnados estivessem bem persuadidos da força que têm em si, se quisessem colocar sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que, até o presente, chamou-se de prodígios, e que não é senão um desenvolvimento das faculdades humanas. (UM ESPÍRITO PROTETOR, Paris, 1863).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE

Visão da Morte pelo Espírita


“Morte. Ah, Morte! Tu és a causa das aflições da humanidade, porque esta acredita que tu és o fim. Minha irmã Morte, tu és implacável, não perdoas, não tens piedade, não pensas, não choras, não te enterneces, és fria como o mármore das lápides das sepulturas, não prorrogas o teu prazo, a pedido de ninguém. Será que tu cumpres ”ordens do teu Deus, ou fazes as coisas como senhora absoluta do ser humano? Quem te dá as ordens? Será que é o Teu Pai, o Teu Senhor, ou ninguém te ordena absolutamente nada, porque tu não existes, tu nada és, tu és uma simples criação da imaginação do ser material que, ao ser destruído, liberta a borboleta, que voa em direção a lugares onde tu não existes? Ah, Morte! Mas tu fazes medo, muito medo. A humanidade tem medo de ti, tu és a rainha absoluta do mundo material, mas no espiritual tu és apenas uma lembrança daqueles que voltaram através de ti. Sabes, Morte, eu não acredito em ti, pois fui criado por Deus, portanto sou eterno e não morro. De qualquer maneira muito obrigado, Morte, porque tu nos dás condições de aos poucos deixar essa prisão – o corpo de carne – e seguir em direção às paragens onde tu não existe mais. Para quê? Mas como é bom saber que o Criador, o Teu Criador, te coloca como instrumento de medo, de dor e de sacrifício para aqueles que ainda estão longe de saber que tu não existes. Tu existes? Então por que não acabastes com o Filho de Deus, Jesus? Não. Não acabaste com Ele, porque Ele está aqui olhando para ti, dizendo: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E agora, Morte, onde está o teu poder? O poder e a glória não pertencem a ti, porque o Gênio te criou somente na mente do ser, portanto tu não existes. Mesmo assim, muito obrigado, Morte, porque tu mata apenas o meu corpo, porque a mim, espírito, tu jamais conseguirá destruir. Lembra-te, Morte, de quando lutaste comigo? Fizeste-me medo, mas não conseguiste fazer com que eu esquecesse que tu és boa, muito boa, porque ajudaste-me a voltar ao meu mundo, à minha casa, quando vivi num corpo que tu destruíste, pondo a culpa numa peste que aproveitaste para levares ao túmulo milhares dos filhos do Senhor. Bem-aventurada és tu, Morte, que vem em nome do Senhor da Vida tirar essa roupa que é enviada à Terra, bendita Terra, que ajuda também em nossa libertação. Obrigado, Morte!”

Livro “Resgate das Almas Afins”, de Assis Azevedo (médium)/João Maria (espírito), Matão/SP: Casa Editora “O Clarim”, págs. 228-229.

sábado, 2 de junho de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Junho/2012


Os tormentos voluntários

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5 - itens 23 e 24, Bem-aventurados os aflitos, Boa Nova Editora.

 

O homem está incessantemente em busca da felicidade que lhe escapa sem cessar, porque a felicidade sem mescla não existe sobre a Terra. Entretanto, apesar das vicissitudes que formam o cortejo inevitável desta vida, poderia pelo menos gozar de uma felicidade relativa, mas ele a procura nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, quer dizer, nos prazeres materiais, ao invés de a procurar nos prazeres da alma que são um antegozo dos prazeres celestes, imperecíveis; em lugar de procurar a paz do coração, única felicidade real deste mundo, é ávido de tudo aquilo que o pode agitar e o perturbar; e, coisa singular, parece criar propositadamente tormentos que não lhe cabe senão evitar.
Haverá maiores tormentos que aqueles causados pela inveja e o ciúme? Para o invejoso e o ciumento não há repouso; estão perpetuamente em febre; o que eles não têm e o que os outros possuem lhes causam insônia; os sucessos dos seus rivais lhes dão vertigem; sua emulação não se exerce senão para eclipsar seus vizinhos, toda sua alegria está em excitar, nos insensatos como eles, a cólera do ciúme de que estão possuídos. Pobres insensatos, com efeito, que não sonham que talvez amanhã lhes será preciso deixar todas essas futilidades cuja cobiça envenena sua vida!
Não é a eles que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”, por que seus cuidados não são daqueles que têm sua compensação no céu. De quantos tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe se contentar com o que tem, que vê sem inveja o que não tem, que não procura parecer mais do que é. Ele está sempre rico porque, se olha abaixo de si, em lugar de olhar acima, verá sempre pessoas que têm menos ainda; é calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas, e a calma, no meio das tempestades da vida, não será felicidade? (Fénelon, Lyon, 1860).
Todo mundo fala da infelicidade, todo mundo a experimentou e crê conhecer seu caráter múltiplo. Eu venho vos dizer que quase todo o mundo se engana, e que a felicidade real não é tudo aquilo que os homens, quer dizer, os infelizes, a supõem. Eles a veem na miséria, no fogão sem lume, no credor ameaçador, no berço vazio do anjo que sorria, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e de coração partido, na angústia da traição, na nudez do orgulhoso que gostaria de se cobrir de púrpura, e que esconde com dificuldade sua nudez sob os farrapos da vaidade; a tudo isso, e a outras coisas ainda, se chama de infelicidade na linguagem humana. Sim, é a infelicidade para aqueles que não veem senão o presente; mas a verdadeira infelicidade está nas consequências de uma coisa mais do que na própria coisa. Dizei-me se o acontecimento mais feliz para o momento, mas que tem consequências funestas, não é, em realidade, mais infeliz que aquele que causa primeiro uma viva contrariedade, e acaba por produzir o bem? Dizei-me se a tempestade que quebra vossas árvores, mas saneia o ar dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade. (...)

sexta-feira, 18 de maio de 2012


ESPIRITISMO PARA INICIANTES

Deus e a Criação
"No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" - (Gênesis, cap. 1 - 1 e 2).
1.0 - A OBRA DE DEUS
Desde os tempos em que a humanidade vivia em cavernas o homem admira-se perante a grandiosidade do Universo.
Ernest Renan, um historiador e filólogo francês do século XIX, em sua magnífica obra A Vida de Jesus, afirma: "Desde que o homem se diferenciou do animal, tornou-se religioso, ou seja, ele percebeu que na natureza havia algo além da realidade e, em si mesmo, algo que estava além da morte". Por isso, o ser humano sempre buscou respostas sobre a origem das coisas e quis saber a respeito de quem teria sido o supremo arquiteto dos céus, dos montes, dos mares, da natureza etc. A Doutrina Espírita, como veremos, nos oferece seguras respostas a esses questionamentos.
a) Que é Deus
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Criou tudo o que há. É o único princípio não criado. Sempre existiu.
As leis da Física demonstram que um determinado efeito nunca é anterior à causa. No caso da Criação, pode-se concluir que ela é conseqüência da ação de um princípio lógico, que se encadeia de forma inteligente. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
O homem, observando o mundo que o cerca, pode deduzir através da razão, que aquilo que o criou deve ser inteligente e superior a tudo o que existe. A essa causa primária denominou-se "Deus". Podemos reconhecer Deus observando e estudando suas obras.
"Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, observando a previdência, a sabedoria, a harmonia que preside a todas as coisas, reconhecemos que nenhuma há que não ultrapasse o mais alto alcance da inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são o produto de uma inteligência superior à humanidade, a não ser que admitamos haver efeito sem causa" - (Allan Kardec - A Gênese, cap. II, item 5).
b) Atributos da Divindade
Não é dado ao homem, dentro da impotência em que se encontra, atingir toda a magnitude da natureza íntima de Deus. Por muito tempo, o homem julgou Deus à sua imagem e semelhança, dando a ele a aparência humana, bem como suas imperfeições, moldando um Deus colérico, vingativo e ciumento. Entretanto a Divindade possui atributos próprios de sua natureza suprema. Deus não se mostra, mas afirma-se mediante suas obras, diz Kardec. Diante disso, pode-se afirmar que:
Deus é eterno: Ou seja, não teve começo e não terá fim. Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. O nada, sabemos, não existe. Deus é o ser absoluto, eterno, a própria eternidade.
Deus é imutável: Se Ele fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade. Sua imutabilidade é o alicerce das leis físicas e morais.
Deus é imaterial: A natureza de Deus difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma Ele não seria imutável e suas leis estariam sujeitas às transformações da matéria.
Deus é único: Se existissem muitos deuses, não haveria unidade de vistas, nem de poder na organização do Universo. Se existisse um outro Deus, teria que ser igualmente infinito em todas as coisas, caso contrário nem um nem outro teria a soberana autoridade. Os povos antigos, por ignorância, acreditavam na existência de muitas divindades e associavam-nas às forças da natureza, às montanhas, aos mares, às matas, aos astros etc.
Deus é todo poderoso: Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto Ele, que assim não teria a supremacia sobre a Criação, deixando de ser Deus. Aquelas obras que Ele não tivesse feito, seriam obrigatoriamente feitas por outro deus. Portanto Deus é todo poderoso porque é único.
Deus é soberanamente justo e bom: A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas que cercam o ser humano, e esta sabedoria não permite que se duvide de Sua justiça nem da Sua bondade.
Deus é infinitamente perfeito: Conceber Deus sem essa perfeição infinita é ter que admitir que exista algo ainda mais perfeito. Se retirássemos a menor parcela de um de seus atributos, já não teríamos Deus, pois poderia existir um ser mais perfeito.
"Deus é, pois, a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, e não pode deixar de ser assim. Tal é o eixo sobre o qual repousa todo o edifício universal; é o farol do qual os raios se estendem sobre o universo inteiro, o único que pode guiar o homem em sua pesquisa da verdade; ao segui-lo, não se extraviará nunca; e se tem se desencaminhado com tanta freqüência, é por não ter seguido o caminho que lhe é indicado" - (Allan Kardec - A Gênese, cap. II, item 19).
Se é possível crermos na existência de um Ser superior que criou o mundo onde vivemos e o Universo que nos cerca, e que nos concedeu oportunidade de vida e progresso, seria lógico e racional nos esforçarmos no sentido de compreendê-lo. Esta é a meta do aprendizado espírita.
A Religião deveria se configurar numa instituição de grande importância para a humanidade, porém, seu sentido acabou sendo desvirtuado pelos homens. Sua função seria a de transmitir os ensinamentos divinos aos seres humanos, libertando-os da escravidão das idéias materialistas, que o atrelam a um mundo de ilusões transitórias, sem compreender o verdadeiro sentido da vida.
Não existe ainda na linguagem humana, palavras que possam definir a verdadeira natureza de Deus. O Espiritismo nos faz analisar isso com muito mais racionalidade, porém ainda não é o ideal. Quando o Espírito atinge o estágio de Espírito Puro, ele compreende o Criador de modo mais amplo. Até lá, sua idéia a respeito do Pai é apenas relativa ao seu grau de adiantamento.
Bilbiografia:

sexta-feira, 4 de maio de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Maio/2012


O Dever

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 17 - itens 7, Sede perfeitos, Boa Nova Editora.


O dever é a obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida. O dever é a lei da vida; ele se encontra nos mais ínfimos detalhes, assim como nos atos elevados. Não quero falar aqui senão do dever moral, e não daquele que as profissões impõem.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se acha em antagonismo com as seduções do interesse e do coração; suas vitórias não testemunhas, e suas derrotas não tem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio; o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e o sustenta, mas permanece, frequentemente, impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem; mas esse dever, como o precisar? Onde começa ele? Onde se detém? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em relação a vós mesmos.

Deus criou os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou esclarecidos, sofrem pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue judiciosamente o mal que pode fazer. O mesmo critério não existe para o bem, infinitamente mais variado em suas expressões. A igualdade diante da dor é uma sublime previdência de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal argumentando com a ignorância dos seus efeitos.

(…)

O dever é o mais belo laurel da razão; depende dela como o filho depende de sua mãe. O homem deve amar o dever, não porque o preserve dos males da vida, aos quais a Humanidade não pode se subtrair, mas porque dá à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da Humanidade; a obrigação moral não cessa jamais da criatura para com Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita um esboço imperfeito, porque que a beleza da sua obra resplandeça diante dele. (LÁZARO, Paris, 1863).

terça-feira, 3 de abril de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - ABRIL/2012


A verdadeira propriedade

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 16 - itens 9 e 10, Não se pode servir a Deus e a Mamon, Boa Nova Editora.

O homem não possui de seu senão o que pode levar deste mundo. O que encontra ao chegar, e o que deixa ao partir, goza durante a sua permanência; mas, uma vez que é forçado a abandoná-lo, dele não tem senão o gozo e não a posse real. Que possui ele, pois? Nada daquilo que é para uso do corpo, tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais; eis o que traz e o que leva, o que não está no poder de ninguém lhe tirar, o que lhe servirá mais ainda no outro mundo do que neste; dele depende ser mais rico em sua partida do que em sua chegada, porque daquilo que tiver adquirido em bem, depende a sua posição futura. Quando um homem vai para um país longínquo, compõe a sua bagagem de objetos que têm curso nesse país; mas não se carrega dos que lhe seriam inúteis. Fazei, pois, o mesmo para a vida futura, e fazei provisão de tudo o que poderá nela vos servir.
Ao viajor que chega a uma estalagem, se dá um belo alojamento se o pode pagar; àquele que pode pouca coisa, se dá um menos agradável; quanto àquele que nada tem, vai deitar sobre a palha. Assim ocorre com o homem na sua chegada ao mundo dos Espíritos: seu lugar está subordinado ao que tem, mas não é com o ouro que paga. Não se lhe perguntará: Quanto tínheis sobre a Terra? Que posição nela ocupáveis? Éreis príncipe ou operário? Mas, se lhe perguntará: O que dela trazeis? Não se computará o valor dos seus bens nem dos seus títulos, mas a soma das suas virtudes; ora, a esse respeito, o operário pode ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que, antes da sua partida, pagou a sua entrada com ouro e se lhe responderá: Os lugares aqui não se compram, eles se ganham pelo bem que se fez; com o dinheiro terrestre, pudestes comprar campos, casas, palácios; aqui tudo se paga com as qualidades do coração. Sois rico dessas qualidades? Sede bem-vindos, e ide ao primeiro lugar onde todas as felicidades vos esperam, sois pobre? Ide ao último, onde sereis tratado em razão do que tendes. (PASCAL, Genève, 1860).
Os bens da Terra pertencem a Deus, que os dispensa à sua vontade, e o homem deles não é senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente. Eles são tão pouco a propriedade individual do homem, porque Deus, frequentemente, frustra todas as previsões; que a fortuna escapa daquele que a crê possuir pelos melhores títulos. (...)

sexta-feira, 2 de março de 2012

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE - Março/2012


Necessidade da caridade,
segundo São Paulo

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 15 - itens 6 e 7, Fora da caridade não há salvação, Boa Nova Editora.


Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; – e quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. – E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada.
A caridade é paciente, é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regozija com injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade. (São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1-7, 13).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

GRUPO DE ESTUDOS, TEMA: CARNAVAL NA VISÃO ESPIRITA

Divaldo Franco fala sobre Carnaval  


(2 entrevistas )

1- Programa Transição, apresentado por Del Mar Franco:


Coordenação: Lys Blogger










2 -Programa Transição, transmitido pela Rede TV, 06 de março de 2011. 
Tema: Carnaval. Convidado: Divaldo Pereira Franco.



















Paz, Luz & Amor a todos!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

RADIO NOVELA: SEXO E DESTINO - CAP 23

TEMA: É POSSÍVEL AMAR O PRÓXIMO SEM AMAR A SI MESMO?


Novamente, os problemas resultantes do remorso: obsessão, doenças físicas...
Num velório, o desrespeito de encarnados enseja o mesmo a desencarnados.
O Plano Espiritual assiste ao desencarnante com méritos, isolando-o do assédio nefasto, tanto do clima entre encarnados, quanto dos desencarnados. A morte da esposa, que há muito estava enferma, é tratada de forma irresponsável pelo marido. Idosos, ambos, mas ele, amante enredado em despropositada paixão pela jovem noiva do próprio filho.
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Brummel/223 - (BRUMMELL, George Bryan – 1778-1840) = Nobre inglês, tão apurado no vestir que se tornou árbitro da elegância.







                                                 COMPLEMENTAÇÕES:


                     É possivel amar ao outro sem se amar?



Reforma intima




Abraços a todos! Paz, Lus & Amor!