quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EVANGELHO NO LAR


TRISTEZA
“Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 7, versículo 10.)
Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma tristeza segundo Deus” e outra “segundo a Terra”. A primeira soluciona problemas atinentes àvida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos sentimentos.
Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o tédio continuado. Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; vemos os torturados que se lastimam pela impossibilidade de praticar o mal; ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do prazer de servir sem aguilhões. Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de reencarnações corretivas e perigOsaS.
Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.

Um comentário:

  1. Será que canalizamos nossas energias nas lutas necessárias para nossa evolução moral?
    Quando se fala em tristezas segundo a Terra refere-se às situações materiais, individuais que nos afligem coisas que desejamos sem refletirmos se elas realmente são necessárias.
    Já as tristezas de Deus são aquelas relacionadas à estagnação diante da oportunidade que temos de mudar e crescer enquanto pessoas e espírito, refere-se a nossa atitude de lamentação por não termos coragem entendimento e para lutarmos.
    Cabe a nós pensar se nossa fé está realmente alicerçada para não desistirmos diante das tristezas.

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